As 3 regras essenciais para a selectividade em protecções diferenciais

admin | 29 de Julho de 2014

Uma parte importante dos disparos intempestivos numa instalação deve-se a uma falta de coordenação de selectividade entre as protecções diferenciais. Com boas práticas de instalação poderemos solucionar grande parte dos disparos de protecções diferenciais.

A selectividade das protecções diferenciais deve ser tanto horizontal como vertical. Neste artigo abordaremos as 3 regras essenciais para a selectividade vertical.

Para garantir a selectividade vertical correcta dever-se-ão cumprir 3 condições:


Selectividade amperimétrica

 Selectividade amperimétrica

 

Esta condição dever-se-á cumprir para que o valor de sensibilidade do diferencial ligado a montante (I∆1) seja mais do dobro da sensibilidade do diferencial ligado a jusante (I∆2).

Por exemplo, um diferencial com uma sensibilidade de 30 mA (I∆2) poderia dispor de um diferencial de 100 mA (I∆1) ou superior a montante.

Com selectividade amperimétrica estaríamos a cumprir apenas uma das três condições com a qual a selectividade seria apenas parcial.

  Esquema Selectividade amperimétrica

Selectividade cronométrica

 Selectividade cronométrica

 

Esta condição deve garantir que um diferencial ligado a montante (t1) não actúe antes de um diferencial a montante (t2) para qualquer valor de corrente.

Os tempos de resposta dever-se-ão manter abaixo dos limites de segurança.

Conjuntamente com a selectividade amperimétrica, conseguiremos uma selectividade total.

  Esquema Selectividade cronométrica

Selectividade de tipo

 Selectividade de tipo

 

Para garantir a selectividade vertical, o tipo ou a classe de diferencial a montante deverá ser superior ou igual ao diferencial instalado a jusante.

Devido a uma maior exigência nas protecções diferenciais das instalações, requer-se, cada vez mais, protecções de tipo A e de tipo B, o que fará com que seja necessário respeitar a selectividade vertical segundo o tipo instalado a jusante.

  Esquema Selectividade de tipo

Selectividade vertical

Com os diferenciais RGU-2, RGU-10, RGU-10B e CBS4 de CIRCUTOR existe a oportunidade de nos adaptarmos aos requisitos de selectividade para qualquer instalação. Desta forma, podemos ajustar facilmente tanto os parâmetros de sensibilidade como os de tempo.

Protecção diferencial CIRCUTOR

Com um único diferencial podemos proteger desde uma pequena carga, um subquadro ou uma ligação geral. Tudo isto somado à sua ultraimunidade e às altas prestações (pré-alarme, ecrã e comunicações), tornam os diferenciais daCIRCUTOR a opção ideal para todo o tipo de instalação.

 

Francesc Fornieles Castells

Responsável de Mercados - Departamento de Gestão Energética e Qualidade de Rede.
Markets Manager - Energy Management and Power Quality Division

ESCRITO POR CIRCUTOR

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