Ao adquirir um contador de medição fiscal com telemedição deve ter vários aspetos em conta. Em primeiro lugar, é necessário saber onde vai instalar esse contador, e se a sua utilização vai ser industrial ou residencial. No entanto, existem muitos outros fatores que devem ser tidos em consideração.
Neste artigo analisamos um a um os pontos chave na hora de adquirir um contador de medição fiscal com telemedição.
Se nos centrarmos no mercado europeu, os contadores habitualmente utilizam uma frequência de 50 Hz. No entanto, se o contador for, por exemplo, para o continente americano, então a frequência seria de 60 Hz.
Outro ponto a ter em conta são as certificações, homologações ou normativas que exige cada país ou cada empresa. No caso de Espanha, as diretrizes dos contadores são indicadas pelo Governo, no entanto, as companhias elétricas também podem indicar condições adicionais.
A medição de energia para faturação necessita de instalação de contadores certificados capazes de oferecer segurança nas leituras de energia.
A questão seguinte é a utilização que lhe vai ser dada, quem vai ser o cliente final e que consumo vai ter. De acordo com os consumos, temos a seguinte classificação, refletida no Real Decreto 1110/2007:
Ao adquirir um contador de medição fiscal com telemedição deve ter vários aspetos em conta. Em primeiro lugar, é necessário saber onde vai instalar esse contador, e se a sua utilização vai ser industrial ou residencial.
Cada tipo de contador tem associadas características fixas como, por exemplo, a classe de precisão de energia ativa e reativa. Assim, os medidores de tipo 1, 2 e 3 são sempre trifásicos indiretos. Por outro lado, os de tipo 4 podem ser trifásicos diretos ou indiretos, enquanto os de tipo 5 são sempre monofásicos ou trifásicos diretos.
Outros parâmetros que nos ajudam a determinar o modelo de contador são o intervalo de tensão e o intervalo de corrente. Relativamente ao intervalo de tensão, pode ser um contador multintervalo (tipo 1 e 2) ou fixo. Os contadores indiretos têm sempre “/5A”, ao contrário dos diretos, que podem ter diferentes correntes de entrada.
Em face das comunicações que forem necessárias, os tipos 1, 2 e 3 que não sejam fronteira de cliente devem ter leitura remota, bem como saída RS232. Quanto aos tipos 4 e aos tipos 3 que sejam fronteira de cliente, devem estar adaptados para conectar um modem ou linha para modo remoto.
Todos os tipos de contador dispõem de opto acoplador. Para a telegestão dos equipamentos tipo 5 podem ser utilizados dispositivos como, por exemplo, IP, GSM, GPRS, PLC, etc. Para estas comunicações, os contadores dispõem de duas saídas e pode escolher-se a saída necessária em cada caso: RS232, RS485 ou Ethernet.
A Circutor dispõe de uma ampla gama de contadores fiscais com diferentes prestações, tanto ao nível de precisão na medição, como em portas de comunicações, bem como modems e conversores para a sua conexão com sistemas de telemedição remota.
Analisamo-las em detalhe, em seguida:
O sistema PLC PRIME é um sistema aberto e interoperável que utiliza a rede própria de Baixa Tensão para realizar a comunicação e gestão de diferentes equipamentos de medição de energia a ela conectados.
Os contadores da Circutor dispõem do protocolo IEC 60870-5-102 para a descarga e monitorização de energias, fechos de faturação e eventos. Utiliza a porta de utilizador para monitorizar variáveis elétricas em tempo real mediante protocolo Modbus.
Dentro dos modelos Cirwatt, encontramos dois grandes grupos: os contadores com protocolo IEC870 e os contadores Prime. Os contadores que comunicam por IEC870 também podem comunicar por Modbus. Por outro lado, os contadores Prime estão certificados de acordo com a Prime Alliance e comunicam através de protocolo DLMS utilizando a tecnologia PLC.
Assim, se tivermos em conta a frequência, as certificações, as diferentes utilizações e a comunicação empregue, teremos todos os dados para escolher com critério o contador fiscal com telemedição adequado.
ESCRITO POR CIRCUTOR